Comportamento da dor no pós-operatório do hálux valgo utilizando técnicas convencionais, minimamente invasivas e percutâneas

Autores

  • Luiz Carlos Ribeiro Lara
  • Delmo João Carlos Montesi Neto
  • Rodrigo Rossi Guerra
  • Ricardo da Fonseca de Souza Marques
  • Luciana Raineri Bicudo

Palavras-chave:

Hallux valgus/cirurgia; Deformidades do pé/cirurgia; Dor; Procedimentos cirúrgicos operatórios/métodos

Resumo

Objetivo: Avaliar a intensidade da dor no pós-operatório do hálux valgo, utilizando três diferentes grupos de técnicas cirúrgicas. Métodos: Foi analisada a intensidade da dor no pós-operatório de 80 pés, de 69 pacientes, portadores de hálux valgo. A média de idade dos pacientes no momento da cirurgia foi de 52 anos. Foram realizadas cirurgias convencionais, em 34 pés; minimamente invasivas, em 16; e percutânea, em 30. Avaliou-se a intensidade da dor no pré-operatório e no 1º, 7º, 30º e 90º dias do pós-operatório, por meio da escala visual analógica da dor. Resultados: A dor relatada foi progressivamente diminuindo conforme o passar do tempo do pós-operatório, estando muito próxima da ausência no 90º dia em todas as técnicas. A cirurgia percutânea apresentou menor intensidade de dor em todas as avaliações, quando comparada com as convencionais (1º, 7º, 30º e 90º dias), e quando comparada com a técnica minimamente invasiva foi menor no 30º e 90º dias. Não houve diferença da dor quando se comparou as técnicas convencionais e a minimamente invasiva. A cirurgia percutânea foi a que apresentou o melhor perfil de redução da dor. Conclusões: A cirurgia percutânea para correção do hálux valgo apresentou menor intensidade da dor quando comparada à convencional em todas as avaliações do pós-operatório. A técnica percutânea apresentou menor intensidade da dor quando comparada com o grupo de cirurgia minimamente invasiva, nas avaliações do 30º e 90º dias de pós-operatório.

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Publicado

2011-12-31

Edição

Seção

Artigos Originais

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